Incontestável afirmação que permeia as nossas relações atuais de várias formas. Somos fruto do meio em que estamos e grande parte do nosso entendimento de nós mesmos e dos outros se dá nesse meio.
E hoje, somos escravos da tecnologia... Essa expressão pode parecer um pouco exagerada, talvez uma tentativa literária de dramatização e ênfase no texto, porém, deixe acontecer um apagão, como houve aqui no Brasil em 2008, lembram-se? O Caos urbano, a sensação de que nada podemos fazer, perdas em dinheiro, material, enfim, tudo se instaurou pela falta da energia elétrica, o que me remete ao fato: Somos escravos da tecnologia.
E essa influência se dá em várias formas, vou tentar elaborar essas idéias nesse post, se achar que é muita coisa, posso dividir em parte, mas por hora vai tudo aqui.
Para mim, a principal conseqüência desse avanço tecnológico é o imediatismo com que as situações ocorrem e com a qual nós necessitamos que ela ocorra.
A superficialidade das relações é o fruto desse imediatismo, ficamos com uma pessoa aqui, outro dia com outro ali e semana que vem esquecemos os nomes deles (as), sem dizer claro, de ficarmos com 5, 10 na mesma noite e tampouco soubemos um desses nomes.
Não que isso seja errado, apenas uma característica do momento histórico, como todas as outras, também geram questões por assim o serem.
Nesse caso, o vazio é a maior conseqüência da fragilidade das relações, completamos os vazios de nossa existência com o colocar de pessoas (ficantes, fuckyfriends, sexo por apenas uma noite etc) e então experimentamos o prazer da liberdade, da pluralidade de escolha, da libertação sexual feminina e no dia seguinte ou em um dia ruim, uma semana depois, o vazio continua a persistir em nós.
Recorremos à agenda do celular, Orkut, twitter e etc para buscarmos novas companhias e preenchimento dos vazios.
Num próximo post abordarei outras questões influenciadas pelo nosso modo de vida atual.
Saudades desse nosso espaço aqui.
Beijos
Andreas