quarta-feira, 27 de abril de 2011

Eu estava pensando...

De vez em quando temos que assumir que somos vilões na vida de outras pessoas. Seja por pegar o último doce do balcão, seja por ser aquele que termina o namoro, ou mesmo a que pega o assento no ônibus sem perceber que alguém está visando o mesmo assento. É tudo uma questão de perspectiva, que não nos cabe ficar policiando nos para ser sempre corretos, conscientes das necessidades dos outros. Tentar agradar sempre o outro não nos exime de, eventualmente, sermos os vilões. O melhor é aceitar o papel e agir da melhor forma que conseguirmos... =D

É só um devaneio...

quarta-feira, 20 de abril de 2011

Meu pinto por uma informação...

Eis me aqui, leitoras (es) ainda vivos e queridos do Divã. Sempre tenho vontade de escrever algo para cá, mas nem sempre consigo, mas não é porque não estamos atualizando todos os dias, que preciso desperdiçar a chance de postar quando estou com alguma boa idéia em mente, pois não?

E esse post, que imagino não será muito longo, vai falar de uma questão clássica entre os homens e que é sempre motivo de chacota ou de injúria (principalmente das mulheres).
Porque nós homens não paramos pra pedir informação?

Claro, claro que isso não é uma regra sem exceções, mas é comum que isso aconteça e alguns dizem que é porque o homem tem vergonha de falar com as pessoas na rua, que não pode mostrar que não sabe algo ou simplesmente porque é teimoso. Temos um pouco disso tudo, mas uma questão inconsciente principal por de trás disso... O homem que pedir informações perde o pinto!!

Andreas, meu querido, você pirou na batatinha?? Ninguém em sã consciência acha que vai cair um membro do corpo por pedir uma informação!!! (dirá qualquer leitor atento e indignado)
E eu vos respondo: “Há controvérsias” hahahahaa Em todo o caso, claro que isso não é um pensamento consciente e que passe pelas cabeças masculinas ao ser impelido à pedir informações na rua, porém, há no inconsciente do sujeito que diz que ele possuí o falo (palavra bonitinha pro pinto que o coloca não como o órgão em si, mas uma representação dele para o sujeito que seria como possuir o poder ou estar na posição de poder, conhecedor etc)... Portanto, recorrer à uma outra pessoa na rua para pedir informação é sair dessa posição de quem pode, é abalar de certa forma (mesmo que em baixa escala) a sua posição de “homem” ou de quem pode para com os outros.

Por isso, mesmo sem saber porque os homens não recorrem usualmente à informações na rua e dificilmente mudarão muito essa atitude! Meu pinto por uma informação??? To fora!!!! Rsrs

O mesmo princípio vale para os homens e os médicos... é impulsionado por essa divisão entre abalar sua posição ou não que nós homens não costumamos recorrer aos serviços médicos, exceto quando a situação complica muito ou quando somos imbuídos de forma muito acintosa (eu sei que uns 30% das minhas leitoras agora pensou “Greve de Sexo” rsrs)


Beijos for all

Andreas